ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA VEGETAÇÃO EM GRADIENTE ALTITUDINAL NO SETOR VILLONACO, CANTÃO E PROVÍNCIA DE LOJA, EQUADOR
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.8373876Palavras-chave:
Diversidade, Floresta montana, Villonaco, Gradiente altitudinal, Endemismo, LojaResumo
No Equador, a vegetação andina é diversificada, rapidamente distinguível à medida que se sobe ou desce de altitude. O objetivo desta pesquisa foi determinar a estrutura e composição florística da vegetação em gradiente altitudinal no setor Villonaco. Foram instaladas seis parcelas temporárias em cada faixa altitudinal, com dimensões de 20 x 20 m para árvores, 5 x 5 m para arbustos e 2 x 2 m para ervas; No caso de floresta e cerrado, foram aninhadas subparcelas de 5 x 5 m para arbustos e 1 x 1 m para ervas. Para a medição das árvores foram considerados indivíduos maiores que 5 cm D1,30 m, sendo registrados os arbustos e ervas presentes. Foram determinados composição florística, diversidade, endemismo e parâmetros estruturais: densidade, frequência, dominância e IVI. A composição florística foi comparada com índice de Sorensen e dendogramas. Na floresta foram registradas 109 espécies de 86 gêneros e 50 famílias; no matagal 46 espécies de 41 gêneros e 22 famílias e no páramo 45 espécies, 36 gêneros e 24 famílias. Quatorze espécies endêmicas são registradas. As espécies com maior IVI são para floresta: Morella pubescens, Viburnum triphyllum para matagal Miconia lutescens e Gaultheria reticulata e, no páramo, Orthrosanthus chimboracensis e Calamagrostis intermedia. As coberturas vegetais de cada gradiente investigado são diferentes na composição de espécies. Os remanescentes de vegetação do setor Villonaco, apesar da alteração antrópica, abrigam uma importante diversidade florística que deve ser conservada.
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