ESPAÇOS NÃO FORMAIS COMO FERRAMENTAS POTENCIALIZADORAS DE ABORDAGEM CRÍTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Autores

  • Sandra de Natal Rodrigues Santos
  • , Ednelza Simião de Macêdo Silva
  • Sandra Kariny Saldanha de Oliveira
  • Patrícia Macedo de Castro
  • Elena Campo Fioretti

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.12785551

Resumo

Os espaços não formais para o desenvolvimento da educação ambiental têm sido vistos como enriquecedores dos currículos formais, constituindo-se numa ferramenta de grande potencial pedagógico, abrindo um leque infindável de opções para educandos e educadores como por exemplo, a integração da teoria à prática. Neste sentido, o referido estudo visa responder a seguinte pergunta investigativa: Qual a contribuição dos espaços não formais Igarapé Waí e Igarapé Grande podem oferecer para a promoção da educação ambiental em uma turma de 8º ano do ensino fundamental II em uma escola de Boa Vista, Roraima? Para respondermos a referida pergunta investigativa, aplicamos uma sequência didática com foco nos recursos hídricos em uma turma de 8º ano do ensino fundamental II, de uma escola estadual de Boa Vista, Roraima, tendo como objetivo sensibilizar a comunidade escolar a respeito da preservação e conservação dos igarapés que entrecortam a cidade de Boa Vista. A sequência didática surgiu a partir das disciplinas Espaços não Formais e Ensino de Ciências sob o enfoque da Educação Ambiental, por meio do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Universidade Estadual de Roraima, vinculado ao Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências PPGEC. O estudo se caracteriza como uma pesquisa com abordagem qualitativa, do tipo descritiva e interpretativa, com uso de técnicas bibliográficas. A coleta de dados foi realizada no decorrer da aplicação da sequência didática por meio dos registros escritos no formato de diário de campo, da atividade diagnóstica, discursiva e escrita, participação na aula desenvolvida nos igarapés e confecção de cartazes e infográficos. Desta forma, a sequência didática demonstrou que os igarapés como espaços não formais têm um grande potencial para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao ensino de ciências, e deve ser visto como uma possibilidade de integrar teoria e a prática, desenvolvendo a sensibilização e a percepção dos estudantes, oportunizando o conhecimento, além de estreitar relações entre comunidade escolar e meio ambiente.

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Publicado

2024-07-28